Peço licença aos meus leitores, que são em sua maioria atraídos para este blog em busca de investimentos e compartilhar conosco melhores formas de investir, mas me sinto no dever de conversar com os leitores sobre algo (manifestação) que acontecerá em um futuro próximo.
Não quero aqui fazer propaganda, mas está marcado para o dia 15 de março a "grande mobilização" que segundo os idealizadores culminará na derrocada da presidente e consequentemente na saída de vez do PT do poder. Outrora visto em nosso país a saída de um presidente "pelas portas do fundo" o "bonitão" Collor de Mello venceu na época o "medo" que se criou sobre o PT atrelado ao LULA. Collor tinha carisma, era articulado e também tinha uma boa equipe que o auxiliava tanto em suas falas quanto em seu marketing pessoal.
Pois bem, o Collor venceu e seu carisma, seu marketing, sua articulação e sua equipe não foram capaz de gerir a nação e deixou a desejar em muitas áreas principalmente na Economia em que a poupança de muita gente foi bloqueada e os preços desenfreados parecia surtados galopavam rumo ao infinito, mesmo assim os eleitores do LULA sejam eles sindicalistas, nordestinos, pobres etc. democraticamente aceitaram o mesmo como presidente, quem pediu o IMPEACHMENT do ex-presidente foi o povo brasileiro quando falo todos estou sendo conciso.
Hoje a história é outra, os causadores da "revolução" ou que se dizem indignados são uma parte da oposição que ainda não aceitaram a derrota democrática nas urnas no ano passado para o PT. Certamente uma das reivindicação para a saída de Dilma é a corrupção, ora a corrupção está dentro da maioria dos partidos brasileiros e não é de hoje.
Ok, a inflação está batendo nossas portas, a corrupção está todos os dias nos jornais o salário cada vez compra menos. O governo vem lutando com medidas de austeridade e certamente mexe com a economia e com os nossos bolsos, mas seria o IMPEACHMENT a salvação do Brasil? Seria a saída da Dilma a solução para o fim da corrupção?
É né as respostas são sempre negativas, a oposição ainda está em clima de eleição e querem a todo custo derrubar a presidente. Ser democrático é aceitar o que a maioria decidiu, é entender que daqui a quatro anos novas eleições virão e será a oportunidade de se escolher novos políticos e/ou manter os que aí estão, não estou contente com o momento em que nossa nação vem passando mas sou contra salvadores da pátria que acham que vão salvar a pátria com palavras que vão de encontro a constituição.
Democracia deve estar estampada no rosto e no coração dos brasileiros e a constituição deve ser respeitada usada como tal e não como pretexto para beneficiar senhor ninguém pois quem procura brecha na lei já está demonstrando quem é...
Meu texto não é partidário e nem em defesa de senhor ninguém venho só demonstrar minha indignação como brasileiro com atitudes que não condiz com nossas leis e nossa ética...
Se você está determinado em ir as ruas mesmo depois deste texto, vá e preste atenção em quem está organizando e o que os mesmo falam e nos diga se tudo foi tendenciosamente arquitetado ou não.
Porque será que a Smartimatic atuou nas últimas eleições presidenciais? Porque a UNB e outros entidades técnicas foram impedidas de testar a vulnerabilidade da urna eleitoral ?
ResponderExcluirA lei federal nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, que dispõe sobre as eleições, diz, no parágrafo 2º do artigo 30-A: “Comprovados captação ou gastos ilícitos de recursos, para fins eleitorais, será negado diploma ao candidato, ou cassado, se já houver sido outorgado”.
Será que alguém no Palácio do Planalto acha que essa lei se aplica ao caso da dinheirama captada como propina pelo tesoureiro do PT, João Vaccari, para as campanhas presidenciais?
Talvez por isso se comente, no centro do poder, que o impeachment é golpe.
Na verdade, o processo de impeachment não é golpe. É só perda de tempo: de acordo com a lei, se houve captação de recursos ilícitos, o diploma do candidato (ou da candidata, no caso) será cassado.
[A forma de fazer isso está no artigo 22 da Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990.]
Simples assim.
Porque será que a Smartimatic atuou nas últimas eleições presidenciais? Porque a UNB e outros entidades técnicas foram impedidas de testar a vulnerabilidade da urna eleitoral ?
ResponderExcluirA lei federal nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, que dispõe sobre as eleições, diz, no parágrafo 2º do artigo 30-A: “Comprovados captação ou gastos ilícitos de recursos, para fins eleitorais, será negado diploma ao candidato, ou cassado, se já houver sido outorgado”.
Será que alguém no Palácio do Planalto acha que essa lei se aplica ao caso da dinheirama captada como propina pelo tesoureiro do PT, João Vaccari, para as campanhas presidenciais?
Talvez por isso se comente, no centro do poder, que o impeachment é golpe.
Na verdade, o processo de impeachment não é golpe. É só perda de tempo: de acordo com a lei, se houve captação de recursos ilícitos, o diploma do candidato (ou da candidata, no caso) será cassado.
[A forma de fazer isso está no artigo 22 da Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990.]
Simples assim.